sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ei, menina... Veja bem!
Não! Não desvie seus olhos negros de mim!
Escute com atenção!
Isso tudo aqui, não se trata de uma simples definição...
Tentar me definir, não é o que se deve ser feito.
Falar o que eu acho de você, não é exatamente o que tenho para lhe dizer.
E se derrepente...Assim de súbito, você quiser tentar me entender...
Esqueça essa idéia!
Por que isso tudo aqui, também não se trata de um simples entendimento.
Você tem que sentir, menina.
Abra as suas mãos, que me parecem tão enferrujadas... !
Abra elas e vá em frente...
E como conseqüência você poderá me sentir no ato.
Não tenha medo, doce criança!
O amor só é assustador pra quem já não sabe mais o que é viver.
E não é bem assim que tem que ser.
Mecha seus lábios....
Com movimentos leves.
Por que aqui, a preça não é necessária, eu a descarto.
As vezes parace que falta um infinito pra alcançarmos o que queremos.
Mas temos tempo.
Não precisamos ir embora.
Lembro-me que estávamos naquele boteco ou bar, tanto faz, chame como qser chamar.
Estávamos cara a cara.
Jogando com as palavras....
Mas falando com olhares.
E se o que fizemos foi um segredo! Que parece ter ficado preso naquela noite...Preso em um longo momento.
Diga-me, doce menina....
Por que eu quero escutar você falar,
Sem a falsa ironia e esqueça suas meias palavras também!
Se foi um segredo bom, por que não poderia continuar?
Não desvie seus olhos negros dos meus!
Não tenha medo, por que aqui você pode se revelar.

11/03/09 - Andrea kirkovits

Nenhum comentário:

Postar um comentário