quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ele veio até mim com toda sua diplomacia,
com todas as suas palavras esquematizadas e ainda assim,
soavam dentro da minha mente tão naturalmente!
Ele estava cheio da sua cultura,
com seus corvos mitológicos, e seus urubus famintos,
Ele me falo da sua plantação extensa e de seu espantalho,
que amarrotado, nada simpático e tão útil,
protegendo seu bem suado: nem tudo é beleza!
Ele me serviu de seus pensamentos,
Falou da insanidade do amor,
Me contou sobre sua procura extensa,
Ele procurava por si mesmo!
Falamos sobre essa natureza humana,
Que quando nascemos já somos condenados a viver como
a sociedade antiga condena, impõe-IMPERA a nação!
Quando superiores dizem que o povo mesmo é o titular do poder, da soberania.
Mas quando eu nasci não me lembro de ter recebido aptidão
de escolher dentro de quais regras eu me adaptaria!
E quando a natureza de um homem é ignorada,
Se ele quer obter conhecimento, sai a procura de si mesmo,
no qual jornada mais longa ainda não fizemos,
Fomos nós, homem e mulher concordando!
Depois da fumaça estonteante, veio o vento acariciando a face,
e nos sentimos realmente lisongeados por apenas estarmos vivos,
E o rapaz desassossegado, como se não bastasse, veio de olhos famintos e lábios secos,
pedindo que os meus o completassem,
Impossível ceder, depois ter me fartado de todas as suas partes.
Mas esses meninos espertos de sorrisos largos não desistem,
e quando partistes, lesvate um beijo meu contigo, seu moço-o quero de volto!
Masculino e feminino, tão distintos, tão famintos!
Nos servimos de nossas naturezas instintivas.
Mas as horas passas, e a vida imposta a nos chama!
E os pólos tão opostos, retornam ao seu lugar
e vejo então, mais um dia escurecer, esperando logo a noite clarear.
Somos sol e lua-opostos!

Andrea Kirkovits

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