segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E essas euforia que aqui se faz,
acho que é a vontade dos braços seus mais uma vez.
Quis perguntar as noites compridas por que querer você?
Quis que a chuva lhe ofuscasse o brilho dos meus olhos.
E essa carniça?
E esses urubus rondando o romance?
Bom demais pra não ser fictício,
Bom demais pra já não ter data marcada de Fim, pelo destino.
Fim; Sempre assim, na contra mão,
Sempre assim, como quem diz não.
Banhei meu corpo nas águas de um segundo atrás;
Lavei pra me livrar da sua essencia fresca
agarrada na minha sanidade!
Não, isso não pode não.
Assim me perco de vez nas suas falas, na sua ênfase, na sua serenata.
Diz que não é mentira fajuta,
Diz me que pode ser fácil,
Diz me que me ama, pra no arrepio do seu hálito
ter certeza que é verdade;
Diz me antes que eu implore,
Diz que não precisa ser difícil,
mas cante como pássaros sempre, como quem não sabe o por que e nem quem.
Leia me; Decifra me!
Não peça que eu explique..
Só sente essa vibração, capita a verdade,
que mesmo fantasiada, cisma em se exibir pra você,
mesmo que fantasiada, lhe mostra a face;
A quer para tapa?
Quer minhas mão no fogo?
Quer desfiles por cima de brasas?
Me condena logo e dá seu veredito.
Quero invadir suas noites,
Quero deitar sobre o corpo,
Quero até me cansar das suas maresias.
Qurerás tu amputar minhas raízes?
Descerá tu das altas montanhas para me acompanhar?
Me diz: vamos invadir todas as casas da cidade e nos amar?
Vou pichar nos muros o segredo!
Vamos dormir até anoitecer?
Vou sonhar, pra não te esquecer.
Vamos sumir nessas linhas e achar nosso poema?
Eu vou te ninar.. Vou te amanhecer com esse meu luar.
Uma criança boba, sem saber o que pode, o que não pode!
Mas por que? por que? por que?
POR QUE? como criança a perguntar.
Por que amar você?
Deita comigo, como embriagado, apaixonado..
Deixei nos caminhos que passamos as fitas antigas,
repus pelo arder de você..
Não há o que dizer..
Só vejo-te rodeado de Fortalezas fictícias,
Que eu invadi com meu exercito,
Da Deusa do Amor,
Oh! Vénus, me regente, meu fiel.
Caminhas pelos mesmo planetas que eu e nem sabes,
homem meu.
Não o que dizer, essa euforia que se faz, consome o que ainda tenho.
Andrea Kirkovits

3 comentários:

  1. estupendo, como uma flor,
    nossa, realmente, venus total...

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  2. vou comentar denovo até

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  3. quando bate mesmo a inspiração.. ai vem uma desses poemas bons hsauhsuhsas :D

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