quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O pior?
Não sei se tem pior..
Eu já gosto do seu ser,
o seu Ser, que conjugas, julgas e depois feri..
Me esquecestes no canteiro da sua janela?
Daquele flor, bem mais que bela, alem da matéria,
Vale seu significado,
Desabrochando debaixo da lua que nos sorri.
Contornando espaços vazios no meu peito,
Me chamando por quem quer que eu possa ser..
Cadê você?
Te perdi nesse dia branco?
Te perdi na noite longa?
A gente pensa que chega perto de saber algo..
Mas aquele luz nos olhos;
Acho que não foi bem assim,
Foi só devaneio, desvio do raio do sol,
Dilatando sua pupila esforçada,
A pupila da sua alma.
Cade você?
Oh! Pássaro libertino..
Me trás seus traços outra vez,
Deixa eu contornar..
Contornas seus membros,
talvez me achar!
Cadê você?
Que me fez sentir falta, agora.
Você que me fez imaginar,
Você..
Oh, pantera desinibida!
Você, atrevido nos meus braços!
Se não vens até mim,
Diz me ao menos que sonhara junto comigo!
Queria que dormisse no meu colo,
como um gato, leve.. Depreocupado a ronronar..
Queria que viesse, só para me tranquilizar.

Andrea Kirkovits

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