segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mágico de Óz


Dei de mim o que pude,
Fiz o que podia!
O que mais quer, se me repudia?
Deve estar parecendo isso com um romance
daqueles que cedem mais.

Desculpe a minha estupidez,
Mas queres o que mais?
Esta achando que sou
tipo Mágico de Óz?
Por que dei-te meu coração,
será que não sentiu nem assim
minha palpitação?
Te dei até meu cérebro,
que era pra ver se você
acompanhava o raciocínio
de pura redenção?

É disso que é feito o amor?
Ah não, acho que não.
Quer que eu te mostre mesmo o
Meu mundo por trás dos espelhos?
Quer ver essa minha dor de crueza.?

Eu poderia ser o mágico ilusionista?
Te convencer com palavras doces,
Tão fácil..
Mas é disso que o amor é feito?
Ilusões?
Dois palhaços?
Dois lados da mesmo moeda,
da Cidade das Esmeraldas,
do mundo que criamos juntos.

Será necessário acender a fogueira,
das bruxarias de farças?
Ah não, eu digo!
Não quero truques.

Quer que eu me transforme em
maquina, robô
de vida, de emoções;
Tudo isso pra não atrofiar,
se não for seu óleo.

Podemos viver bem,
mesmo num fantástico mundo de
fantasias Loucas.
Volta pra cidadesinha,
esquece desse sonho.
Vamos entrar pela passagem de coração,
esquece a coação e
criemos um mundo nosso,
Tipo Magico de Óz,
Tipo a cidade das Esmeraldas.

Vamos sentar na sombra,
de baixo do arco-íris,
da noite se fazendo,
na cor da sua irís.

Pode ressaltar seu leão de coragem,
sem essa camuflagem,
deixa de ser de lata,
já te dei meu coração,
mas minh'alma, isso não.

Vamos ser,
Que nossas virtudes são maiores que isso,
Que temos ainda o caminha das pedras amarelas,
que temos ainda o mundo de baixo de um
arco-íris.


Andrea Kirkovits.

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