segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cevada.





Esses sabores, que degustam minha boca,
que são em sua salobra tão convidativas.
Faz escorrer de delicias num rio
em cima das costas, o mundo
das maravilhas,
nos permitindo flutuar
sob essa nuvem de
pétalas de flores
de todas as cores,
aflorando nossos
mais remotos instintos,
nos fazendo prosear
sobre fantasias gostosas,
nas constâncias sem ''birra''.

Um dia a lucrar,
de tão sedenta,
saliva-me em seu ardor,
de fazer desejar todo
seu mais surreal prazer,
fazendo do seu, o nosso..
e por assim ser,
existimos na mais rara sintonia nas entrelinhas,
onde acontece nossa pomposa troca de conhecimento.
Loucura não imaginar,
imaginando;
Pedimos o sabor sem virgula no alge das brilhantes
cevadas.


Andrea Kirkovits e
Thiago Pires

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