Meu canto não é de dor,
Não é de saudade,
Não é de mais nada
além da felicidade que te escapa.
Aquela felicidade vem até mim,
pela onda desses mares,
Iodados.
Salgada é essa felicidade
quando a sinto na língua,
Assídua demais,
ela corta.
Esses feixes de luz,
dando entrada ao sol
da aurora que vivi,
que anuncia a sua chegada, e,
que você tenta tampar com a peneira,
se concentrando nas falhas apenas.
Esquecendo assim a vil galopada,
Fazendo de rédeas,
meu amor de galopada!
Minhas asas assim,
ficam a mil entristecida!
Se assim,
com essas ondas
salgadas,
Você vai afogando meu amor de galopada.
Andrea Kirkovits
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