domingo, 28 de novembro de 2010

Rua de Amigos.


As sobre-linhas sobre postas
nas minhas costas,
pesam no arfar,
no fazer,
no dizer..
Em simplesmente estar,
nessas ruas com você,
de ruas de amigo.

Todas as suas duvidas de reticencias,
elas não vão me parar,
quem me dera um dia poupar!

Meu amigo,
sente-se que vou lhe falar:

Que aqui nesse bar,
quantas vezes chegamos a nos embriagar,
de doses doces,
de doses de caretas...
Vamos tomar um café,
que de outrora lhe prometi.
Me atrasei,
me confundi!

Vamos olhar as reticências nas nuvens
embriagadas de vários pares de olhos,
à também observar;
Talvez procurando respostas pra nós,
ou, talvez divertindo os olhos!
Com os dragões que ali se desenham,
pronto para nos levar daqui para lá, e,
de lá, nos levar num ápice de frenesi,
com 'Nosferato' de sua imaginação,
nocivo.

Vamos pular esses dias que nos vem,
até nos cansar!
Mirando vertigens,
Colorindo nossos dias virgens,
na cidade de milagres da alma!
Que de nossa audácia fazemos aqueles
passageiros se encantarem com as ruas,
que à muito já,
também são passageiras,
de acordo com nossos passos e
que elas acompanham.

A nossa rua de amigos,
vai sempre estar.
Se estendendo por mundos,
quebrando mausoléu...
Pois nunca enterraremos esse sentimento,
de viver em cidade grande, pequena, média, outra dimensão!
Sobreviveremos nas ruas claras ou escuras,
De jurar amor mesmo dentro da solidão!

Uma menina louca, de doces devaneios.
E, um menino de comédia,
sem medo de pintar o nariz,
e ser mais, muito mais que feliz.
Satirizando até mesmo sua dor...
Não teremos medo de torpor.
Somos assim, nessas ruas de amigos.

Andrea Kirkovits

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