segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Essas fontes de tintas,
de todos os tons que definem
a visam de nossos olhos,

Que provavelmente,
nem se quer enxergam ou enxergará um dia,
a exatidão real da dignidade
dessas cores.

Partículas incontavéis de vida!

Vai saindo por esse mundo e
observando todas as cores,
Algumas que eu nunca, jamais vi e
quando as encontro no caminho,
sento plena e observo o esplendor natural e descomunal
numa simples cor normal.

São cores sem nomes!

Cores de sentimentos,
cor de um sentimento!

Cores que ainda não se decidiram, em mutação.
Cores que não se decidem entre verde musgo,
no ápice da sua umidez,
cor que pende para um marrom de troncos vivos,
de pedras fortes.

A cor dos olhos teus.

Cor que nunca encontrarei no caminho...
Cores que seguem num moinho
pregressivo de tons efusivos.

Cores que não sei de onde nem e quem.

Um milhão de partículas coloridas,
Numa imensidão tão certa,
de cores tão sublimes divididas em escalas absolutas;
DNA?
Gene de genética que não virá.

Cores que ninguém pintou!
Cores que nenhuma flor brotou.

Cor da nascente da vida,
com uma gota explendida de
aquarela delicada de amor!

Da arte digna,
de todo o contexto das cores que misturadas
em tinta a óleo,
e que nunca mais se faz outra vez.

Cor do Infinito!

Um milhão de gotículas juntas no pó da via láctea,
Que juntos contemplamos,
sentados na exatidão de uma pedra
de tons tão rígidos,
de uma céu de florestas com frestas de imaginação.

Pensamos na vida,
Nas cores de toda uma vida,
Que se perde, que não chega!
Que não observará o esplendor de cores dessa vida!


Andrea Kirkovits

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