sábado, 11 de dezembro de 2010

Flor do Deserto!


Egocêntricas icognitas pairando

sobre meu ser!

E esse tempo que escorre,

segundo por segundo...

Com pares de olhos serenamente

anciosos,

à observar o minuto que deseja e que

parece nunca chegar!


As mãos que contornam e se

esquecem dos traços delineados

na mente do artista!

Elas prorrogam um coquitel de emoções,

servidos de risadas, gargalhadas!

E icognitas temporais!


Precisa-se de artifícios astuciosos

para definir todo o retrato...

Não consegue ver de maneira pura

amor pulsante...


Pode dar mais um passo e vender o cérebro barato!

Pois meu ser tem dançado de forma que

lhe transtorna,

transforma com

icognitas temporais,

abissais!

Onde a redenção vem facilmente!


Somos flor num deserto...

E suas icognitas podem ser miragens,

senhor cactos!

Que é tão mais fácil,

essa natureza humana vulnerável crer no que

lhe parece conveniente!

Mas essa agua é uma alucinação,

que corta a garganta e

lhe parte o coração!


Essas icognitas temporais,

hão de passar...

O tempo passa, amor!

E seremos livres dentro dessa existencialidade!

Icognitas podem se desfazer

ao léu do tempo.

E, somos flor num deserto!

Especies raras..


Andrea Kirkovits






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