quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pecaço de Terra.


As aptidões a serem resguardadas,
treinadas, refinadas!
Adaptadas as inconstâncias diárias,
dos sorrisos noturnos e
nas lágrimas matinais!
A fragancia da sapiência nos
fios de pensamentos!

Tudo por um fio;
Os membros inferiores e
superiores.
O crânio rachando,
se lapidando por si só!
Se aniquilando nas entrelinhas de cauculos
matemáticos.

Estudos de nossas origens,
com vários nomes antecedendo os séculos!
Filosofia; Ser ou não ser?!?
Sociologia; Temos mesmo que formar sociedade?
Antropologia; Temos já padrões de costumes,
de crenças?
E onde entra a essência de cada pessoa
nesta tempestade de conceitos?

Todas as nações,
supondo compreenções!
Umas sugando alma,
outras dinheiro!
E outras ainda,
com a maior voracidade,
sugando a alma,
o dinheiro, e,
o coração!

Não vi minha terra,
minha nação nascer,
desde sempre vejo-a coberta pelo véu verde!
banhada pelo ouro mais amarelo do sol,
que dá vida!
Não vi a origem do nossa mar,
mas sei que essa imensidão azul que
solenemente reflete o céu,
dá vida aos que nos alimenta.
Eu não contei as estrelas todas do nosso céu!
Mas tudo isso se reflete em nossa bandeira!
Oh, Brasil!

Esse tão aclamado,
aquele tão sonhado!
Esse vislumbrado...

Deito-me no chão desta bandeira,
da pátria amada!
Envolvo-me em seu verde!
Eu não vi o mundo dar origem ao meu!
Não me atrevo,
não ouso julgar nada destas cores
tatuadas na pátria!

Eu não falo,
Oh Brasil!
Mas tem muita coisa que penso e sinto em cima
de sua grandeza,e,
que nem se sonha!
E que mais: vai além da sapiência!
Este livro histórico ainda não foi findado,
e que muita ainda falta,
quanto a isso se tem uma exacerbada certeza!

E que, existem também, ainda,
uma pequena borboleta de esperanças batendo suas asas,
tentando secar o mar de incertezas, e,
com as asas,
regar de mais convicção
esse pedaço glorioso de terra!

Andrea Kikovits

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