sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


Não! Eu não, meu amor!
Tive desvario, sofri ali, bem ali..
Vistes, ou, será que esta assim tão cego já?
Eu sai por ai, não sem pensar em ti,
mas hoje já é dia 28...

Antes de ontem, eu sentei na praia,
na placidez de gramados, do véu do mar..
Observei vidas,
Talvez tenha vivido aquelas também!
Observei as veias que pulsavam por ali!
Pulsaram por mim..

Talvez nesse verão estrondoso,
mesmo assim,
sintas frio sem mim!

Meu amor, eu quero sair por ai,
quero saber mais de mim,
quero mais minhas vontades,
meus ânimos,
colorir os meus graus!

Quero pegar nas mãos de meus irmãos,
quero acompanhar o crescimento,
saber dos acontecimentos,
ver as veias que pulsam ali de vida!

Meu bem..
Quero te dizer que esse amor não depende de você,
um amor não que dizer dependência!
Eu jamais te prenderia,
Quero que cante,
Quero que grite,
Quero que chore,
Quero que, como se fosse uma fera, me fira,
pois também posso gritar..
E as juras de amor, meu bem...
Elas estão sacramentadas.
Eu sai por ai, mas não sem esquecer de ti.
Sentei no coração das florestas,
sentei na beira daquela alma estonteante,
volúpia, será?
Esse é o tempo de observar,
Olhe bem,
até as veias formam mapas,
Só resta saber para onde se quer ir...

Hoje já é dia 28,
eu sai por ai,
mas, meu bem,
Juro que não foi sem lembrar de ti!
Eu sai, mesmo sabendo que sou para ti a
única folha colorida em todas as suas árvores,
mas veja bem, meu bem...
Eu sei!



Andrea Kirkovits

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