sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aos passos.

                                                                









“Senti saudades,
vontade de voltar
Fazer a coisa certa
Aqui é o meu lugar.
Mas sabe como é difícil de encontrar,
A palavra certa,
A hora certa de voltar,
A porta aberta,
A hora certa de chegar.”















A inércia, a mentira, a hipocrisia, ao não saber!
Somos indícios de desistência, e essa desistência
esta assim, tão nítida para mim, mas não é a minha!

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A inércia...
Eu espero as desculpas, que uma hora irão chegar,
e quero que seja cor a cor, cara a cara!
Ter coragem de falar alto é fácil, veja bem,
coragem de pedir desculpas é muita coragem!

-

A mentira...
Não posso simplesmente acreditar no que eu não veja,
talvez isso seja um grande erro, mas não consigo, pois a deveras 
já tive esses arranhões, doloridos demais, por conta de crer.

-

A hipocrisia...
Dizer ser o que não é, pois quando se é,
não muda. Por mais que tente...
Não que não deva mudar, mas certas coisas para serem
verdade, exigem raízes, não dá para fincar no ar!
Afirmas hoje, noutrora nada é daquilo... 
Incompreensível e desconfiável ao ápice.

-

Ao não saber...
Vangloria-se pelo que não é, 
mas que tenta ser, simplesmente para algo ser,
eu entendo isso...
Não saber é tortuoso demais.
Saber de um mundo todo dentro de si, 
esperando para ser doado e compartilhado,
porém incompatível com o mundo exterior!
Realmente dói o não saber...


-

Eu sou a mesma, claro...
Com idéias diferentes, provavelmente.
Com toques diferentes, talvez cheiros também!
Mas a percepção é a mesma, 
e justamente por ter a mesma percepção das coisas, 
é que me magoa essa realidade!
Sou a mesma, que em meio um turbilhão de acontecimentos, 
para no meio da rua, no meio do campus, das sacadas,
das janelas.... e reparo a lua.
Acendo, meio tristonha, meu cigarro... 
E sempre me perguntam e:
Se quer saber, no fundo, estou triste.
E dói o Não Saber.
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