terça-feira, 15 de novembro de 2011

Re_lapso


Comandando as vertigens sentimentais,
irracionais,
através da cosmologia astrológica,
que minha voz de andrógeno reproduz ao pé do
seu ouvido a longa distancia!
Uma distância ousada, de fazer partir!
Irônico e ambíguo,
pois de fato nós partimos!

Fera destemina e desinibida,
um animal solto dentro das suas emoções...
Impulsiva, que fareja qualquer falha
e como se fosse a carne e o osso
da perfeição não se desculpa!
Não me desculpo...

No alto das vociferações,
das emoções opostas do que quero te mostrar...
Ansiando o meu elixir preferido,
meu liquido claro, radioso, dosificado por risadas!
No alto das minhas impulsividades,
Te mostrando o que não quero,
esquecendo o que gostaria de mostrar!
Como como se fosse eu um deserto num campo de flores!
Areá semi-árida num bosque úmido!
Como se fosse eu a despida numa multidão
que quer a roupa blasfemica da ultima estação!

Meu amor oposto ao que está já do avesso...
Minhas letras de forma mais uma vez,
na forma que você desconhecerá, e,
reprovara...
Sou toda sua mas não sou toda você!
Quantas de mim, dentro de mim?
Um deserto em meio um campo florido!
Um amor que não falha e não morre nunca,
independendo de suas condições.

Andrea Kirkovits
15.11.11