domingo, 26 de fevereiro de 2012

Re_sinto















Espasmos de consciência,
Retrocedendo a uma mente de lembranças,
perpétua de preságios.

Linha reta,
infindável continente aquático futurístico
e inimaginável:
Mas quem é que sabe das próximas
e lamentáveis lagrimas?

Vejo daqui,
de longe e tão longe,
antecedendo a quem me ante-cede,
uma queda lastimável
ao ceder os punhos de ferro
para um chumbo mais que maciço.


Andrea Kirkovits


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Distância.





É uma solidão de dois tão agradavel,
confortavel no quanto me lembro do abrigo
que eu monto em meio os seus braços!
E seus abraços que agora não me comprimem,
sinto falta nesse espaço onde nada eu sinto!
Essa distancia longinqua tem se intensificado
como não fomos capazes de imaginar.
Algumas coisas, só se sabe depois de que se vive-as!
As cousas de longe, são menos selvagens do que
as sentimos enfaticamente apertando nosso peito
ha muito já, regado de lagrimas.
Mas sei, que essas mesmas lagrimas serão o bálsamo de
nosso amor e
que flores se erguerão...
E essas serão as flores que enfeitarão nossa casa,
nosso corredor regado pela presença espera.
Essa distancia me lembra as nuvens tentando tapar o sol,
mas sempre vaza um forte feixe de luz...
Mas como uma estação,
nossa angustia mesclada de impaciencia,
irá passar também.
Irei continuar amando e esperando,
pois cada futura manha valera um dia inteiro.
Não me importarei com a metade da cama vazia,
pois como sempre, seu sorriso me bastara.
Me bastará inteiramente...
Podem ser até seus meios sorrisos,
minh'alma agradeçera.

Andrea kirkovits