segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tantos gostares, que vão classificando como amor...
AMOR DE QUE?
Será que já parou para pensar e descobrir no por que me amou?
AMOR DE QUEM?
Já observou como fivaca aflita por causa de você?
AMAR À QUEM?

Já pensou que talvez sinta tanta dor, que ainda não notamos?
SOFRER POR QUEM?
Se lembra dos versos afins?
SOFREU POR MIM?
Se lembra dos nosso plano de ficarmos bem?
ESCREVE MAIS DE MIM....

Que essa escrita, na verdade também não termina assim!

Andrea Kirkovits

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


Não! Eu não, meu amor!
Tive desvario, sofri ali, bem ali..
Vistes, ou, será que esta assim tão cego já?
Eu sai por ai, não sem pensar em ti,
mas hoje já é dia 28...

Antes de ontem, eu sentei na praia,
na placidez de gramados, do véu do mar..
Observei vidas,
Talvez tenha vivido aquelas também!
Observei as veias que pulsavam por ali!
Pulsaram por mim..

Talvez nesse verão estrondoso,
mesmo assim,
sintas frio sem mim!

Meu amor, eu quero sair por ai,
quero saber mais de mim,
quero mais minhas vontades,
meus ânimos,
colorir os meus graus!

Quero pegar nas mãos de meus irmãos,
quero acompanhar o crescimento,
saber dos acontecimentos,
ver as veias que pulsam ali de vida!

Meu bem..
Quero te dizer que esse amor não depende de você,
um amor não que dizer dependência!
Eu jamais te prenderia,
Quero que cante,
Quero que grite,
Quero que chore,
Quero que, como se fosse uma fera, me fira,
pois também posso gritar..
E as juras de amor, meu bem...
Elas estão sacramentadas.
Eu sai por ai, mas não sem esquecer de ti.
Sentei no coração das florestas,
sentei na beira daquela alma estonteante,
volúpia, será?
Esse é o tempo de observar,
Olhe bem,
até as veias formam mapas,
Só resta saber para onde se quer ir...

Hoje já é dia 28,
eu sai por ai,
mas, meu bem,
Juro que não foi sem lembrar de ti!
Eu sai, mesmo sabendo que sou para ti a
única folha colorida em todas as suas árvores,
mas veja bem, meu bem...
Eu sei!



Andrea Kirkovits

Comentário.

Já logo de manhã, acordo com o celular apitando, e eu já pensando em com seria bom estar tudo bem, com você, sem você, também existe a possibilidade de estarmos juntos,
Mas logo de manhã acordo com uma mensagem, que dizia, " quando você acordar, talvez eu tenha partido ".
Onde isso de fato tocou em mim? mas espera, será que toucou, SÓ tocou?
A voz na cabeça de novo, ESPERA! Mas e o que se passou?
o que passou esta mesmo no passada e morto enterrado lá ficou? Não sei não, Nego..
Eu te chamo de amorsinho, e diz que não,
Se eu não te chamo, você devora teu próprio coração!
Vais correr pra onde, meu bem? Para sala?
Onde eu também já decorei!?
Vais para o quarto, aquele que eu também inventei!?
Vai para o segundo andar sem paredes, onde não cantei com você, EU CANTEI PRA VOCÊ!
Pois é, já logo de manhã, recebi uma mensagem em meu celular, que dizia, " quando você acordar, talvez eu tenha partido", mas se partes, não tem mais conto de fadas!
E meu olhar pra você, amorsinho, ele ficou no céu; irás vasculhar todas as estrelas a procura da tua sina, tua menina!?!?
QUEM É ELE MESMO? Quem é mesmo esse que me diz que vais partir!?
Na velocidade de uma folha caindo, foi o ritmo de meu pensamento, mas como uma folha tocada pelo vento, ele voou! Eu não sei se ouviu bem no fundo do teu quintal o barulho alto do farfalhar das folhas roçando uma na outra.. Até os seus cachorros latiram, por que, meu bem, era eu batendo na tua porta!
Mas como foi subliminar, o vento teve que se acalmar!


Andrea Kirkovits

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A confusão se fundindo desde já em minha mente,
Insana,
incorreta,
já disseram até mesmo ser inescrupulosa!
Mas o que eu valorizo, ele pode não valorizar.
O meu amanhecer, talvez não seja visto da mesma forma pra todos!
SOMOS MUITO DIFERENTES!

Meu porto fica distante do seu..
Tão distante,
Onde é que você esta mesmo agora?
Nem ele deve saber!

Agora eu escrevo para quem?
Sou do mundo, ou do meu suposto bem?

E o final berrando nos acostamentos,
nas estradas que já serão percorridas!
O asfalto abafado pelo que já se sabe!
Se sane de fins,
dos nossos afins,
Se sabe mesmo do Fim!

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Cheiro de mar na pele...
Lábios furiosos, sem saber ao certo o que fazer!
- Como se faz mesmo isso?

Lábios furiosos escrevendo com a saliva,
nos traças difusos daquele ser.

Olha tanto, tanto..
Tira suas lentes de contato,
O que te cega, flor?
A dor, o amor, o medo, A VONTADE?
a vontade de rolar na grama?

Você sabe que meus olhos são mesmo assim,
sempre foram assim,
Mas entendes de coração?

Além de meus portos,
além de querer hospedar todos no meu navio...

Tem uma resposta para a pergunta!
Não saber por que me amou?
Ah, Flor.
Pensa melhor...
Pensa...

Pensa,
por que quando descobrires por que me amou,
ai tu de forma alguma me amaras...

A resposta para pergunta,
é entender que não existe a resposta!
Mas ela berra bem alto, você sabe...

É....
Tem a ver com o poder de convicção,
pra se tornar sugestivo...
Tem a ver com dedos desassossegados...
Tem a ver!
Muito a ver,
Muito a viver,
Muito a dizer...


Andrea Kirkovits

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Óh Poesia.


A ti, poesia
Ofereço a minha vida inteira,
Para jamais parecer de mal grado por tê-la.
Donzela mais bela,
De volúpia ardente.
Oferecei a ti, toda a minha gesticulada existência.

Que quando o instinto de fêmea
berra no peito queimado, é a ti que recorro,
Óh poesia estupenda!
É contigo que aprendo,
que registro emoções
com as palavras que não temem o papel.

Graças a ti, que vem do meu lado,
do meu pedaço mais puro, Poesia.
És a pupila de minh'alma
E grata estou!
Pois és também meu vestido e terno:
Eu me visto com a sua graça.

É pensando em ti, óh Poesia,
Que canto o arrepio sutil que me sobe a nuca,
na emoção de viver.
Tu serve-me de mazelas,
que mesmo tristes, se expressadas por você,
Óh Pesia,
elas se tornam coisas belas!

Eu me sinto até elfa, fada, ninfa, não sei...
Te sinto tão a flor de minha pele!
Sinto-te em mim como um dos meus melhores presentes!
Te sinto quase como um dom,
Óh Poesia!
De tão divina que tu és!

Me pergunto:
Eu vim de seu ventre divino,
ou você quem vem de mim?
Poesia! Não te nomearei de Carmélia, Bromélia.
És tão abstrata,
que te vejo como fonte de meu ser.
Mas quem sou eu?
Quem eu seria sem ti, Poesia?
Isso me renego saber!

Amo-te tanto
que os calos em meus dedos, não faço a mínima
questão de conter!
Por isso já lhe dei meu corpo!
Pois mesmo quando me fala do desejo de carne,
És purissima!
És magnifica!

Ah, Poesia...
Serei seu veiculo,
entre eu e você,
Meu corpo como instrumento...

Eu poderia falar de ti,
para ti também,
por um dia todo.
pois me abre os olhos para o escândalo estrondoso de cada detalhe,
que tu pintas num quadro qualquer de um pensamento meu!
Amo-te, já disse!

E eu, quando morrer, lhe darei mais vida!
Óh, minha melhor amiga,
Eu serei mumificada por ti quanto partir!
E digo, repito:
Se a minha vida for cíclica,
Te quero na próxima.

Serei pagã a ti!
Com devoção,
Quase obsessão!
Afinal entreguei a ti minha existencialidade,
Óh Poesia!


E quando falo de ti,
não falo de apenas um Eu Lírico,
Falo de mim toda..
Não falo dos versos languidos que posso despertar
nesses homens,
Eu falo de sua grandeza,
De sua pureza!
Pois sou toda sua, e,
e eu sou a fonte tua,
Óh poesia!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Seu Amanhecer.


O que estava se vendo ali, era o meu mundo sobre a minha cama;
Adormecido, aborrecido, quieto, entristecido.. Mas não sei por que,
para me enlouquecer, sempre dorme sorrindo!
O que se sabia, é que eu devia ou precisava deixar aquela cama abafada..
Regada de uma tristeza tão alegre, que chega a faltar a razão,
então se foge para não se perder, ou se foge para se encontrar!?
Sai desnorteada daquele quarto, pela razão..
Queria dançar sobre meu mundo, mas não queria acordar um amor em fúrias...
Contornei quintais molhados, ouvindo as sementes eclodirem para logo brotarem mais um aroma...
Tangi minha alma pelas bordas das ruas iluminadas por luz prateada,
que me lembram o toque sutil, fervoroso... Que nada diz quando tudo quer de mim!
Desesperada, sem admitir a saudades que por minutos, ela já me apertava, apertava NÃO! Ela já me espremia,
me estorquia a razão, que talvez não exista na cabeça de um apaixonado.
Distante já, tirei da bolsa o fogo para ascender o vicio..
Queivama, crepitava, mas era só o tabaco... Para a cabeça não bastou apenas um vicio,
queria a minha tristeza feliz...
Queria a minha inquietude de paz, plena...
Eu quis guardar o céu na minha bolsa também, pois esse é nosso limite, e
a única coisa que nos impedia, era a placidez daquele azul sagaz, que prende os olhos da minh'alma aventureira..
Queria te dar o céu, quando são as noites estreladas, de lua mais bela estampada...
Quis embutir minhas vontades naturais, dessa natureza livre, naquele meu mundo preso por cobertas!
Queria tanto, desejava tanto...
Mas não podia voltar para a cama abafada, não podia...
Pois tudo, TUDO em mim pendia para aquele céu sem afasias...
Que eu quis ficar, só para decorar a manhã mais bonita que ele um dia vira.
Tudo em mim pendia ao seu amanhecer... E ao meu anoitecer, que jazia!
E logo já fazia o caminho que se seguia.

Andrea Kirkovits.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Alvorada de Ciumes.


Na vespera de novas esperanças,
o suja fala do mau lavado...
E a lua cheia,
começa a minguar e
ela que chora...

Chora um pouco da sua purpura
necessidade de ainda governar os céus noturnos.
E seu admirador,
Enlouquece em suas
auroras!

Levanta o braço e não alcança.
O admirador enlouquece de ciumes
em Marte,
Sonha mas não a alcança!

Ele implora,
mas ela governa os céus
Tem as estrelas de companhia e
o adimirador enlouquece em suas
alvoradas de ciumes.
Andrea Kirkovits