Há um ponto que é vital
bem no centro dessas vias
improváveis,
respiração.
Me tiraram o terno,
me despi da ação:
sem respiração,
pontuação...
E fica um grito sendo sussurrado
bem no pé do seu ouvido
e ele fica insistindo
ou vindo.
No que me exige
não há se quer regozijo,
e o que mata o coração
é saber que "não há".
No ponto vital, não há.
Lhe disse que seus ledices
me são fundamentais...
Infinito cabe nos olhos.
Mas mais:
Eu vou assim,
vou sem mim.
Vou sem fim.
Que a autenticidade
está em ser feliz
sem
motivos
de o
ser.
Andrea Kirkovits
Março de 2014.