segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quero.

Fotos penduradas nas vias improvavéis da minha memoria,
Algumas cartas amassadas, mas o curinga é esperto e ele me escapa.
Frascos pequenos: malícia, persuasão, desejo...
Faro cognoscitivo interferido.
Alguns sonhos ininterruptos, de perturbar mesmo de olhos já abertos.
O que acontece já passou, pois essa realidade me transpassa os dedos,
e eu já não quero controlar - passou.
Não esperarei mais. Não serei mais.
Não contarei mais horas repetidas.
Não mais.
Algo me inspirou egoísmo, algo me assoprou altruísmo,
Algo que não foi você, alias, quem é você?
Incompreensivel, como se realmente eu tivesse nascido na época errada.
Mas é claro que a gente se esforça pra se vestir do momento atual.
É muito chato você ser uma raposa, e ficar escondido nos arbustos, esperando...
Quero mais é mostrar os dentes, quero sorrir a minha fúria, momentânea.
Quero sair daqui, ir ali.
Deitar nas relvas, lembrar que posso me lembrar.
Quero um pouco menos de compromisso, um pouco mais de improviso.
Quero que esqueçam o que sou, e olhem com os olhos mais abertos.
Eu quero me esquecer das circunstâncias por um momento.
Quero menos especificações, mais coragem de não ver.
Eu quero... Quero tudo o que não se pode dizer.
Esqueci da palavra, e, não se pode reverter.


Andrea Kirkovits

sexta-feira, 10 de junho de 2011

E então!? Valeu A Pena Amar?

Rebuscando a consciência, ponderando: foi? não foi? por que foi?
E mais que isso: deveria mesmo ter sido!?
Eu não sei mesmo, até por que não fui eu quem escreveu a história ou istória!?
Não importa se é com ou sem ' H '.
É sempre o mesmo ditame de desgosto, eu diria..
Mas esse desgosto pode ser por tanto já ter sentido o gosto.
Mas se valeu a pena?
Tudo vale a pena, quando me vejo tão atirada na minha própria existencialidade.
Para mim, todos esses episódios diários são transformados em letras de musica,
que mesmo sem saber tocar, eu vou dedilhando, eu vou tentando,
mesmo sem saber... Mas é a oportunidade de se engajar, arrojar e ousar.
Falando esporadicamente daquele amor,
existe cor transparente!?
Se sim, me avisem.. ( Ah não, estou me lembrando, gelo tem uma cor transparente ).
É isso então!? Fomos cor de gelo!?
Pelos menos fomos algo, e, talvez isso responda se valeu a pena ou não!?
Eu não respondo por dois, nem em par.
Eu sou um numero ímpar, e falo unicamente por mim.
E eu fui como um vento, que vai e que volta...
Mas agora, se foi e não quer mais voltar, não quero mais voltar.
As vezes somos tão descartáveis e essa verdade me faz pensar:
Foi? por que foi? deveria ter sido?!?
Foi tudo um grande improviso, algo assim " a solidão é o pior castigo ".
E agora essa abrangente distancia, importuna e necessária, não nos permitirá nem mesmo
xicaras de café nas ruas ingrimes e nem mesmo cigarros pra esquentar esse frio descomunal.
Não, não...
E essa verdade não é tão abstrata... Mas me diga se consegue enxergar o transparente!?
É quase como a fumaça que sairia do café, mas só quase.
NÃO! Amar esse amor parece que não me valeu a pena,
pois se foi um sentimento, e pelo que esses rumores e a língua do tempo tem me mostrado,
se foi também uma possivel amizade, se foi... Como tudo se vai, se esvai.

Andrea Kirkovits

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eu sei que Você sabe que é pra Você, rs.

Foi uma surpresa sutil.
Ah, uma surpresa que eu ansiava, mas não sei se esperava.
Mas sempre, como sempre.. Belo, muito belo o momento,
mas só por que ele foi preenchido por você:
Suas cores, sempre tão incríveis.. Me deixam mesmo boba, boba
por nada, boba sem motivos e eu ADORO!
Obrigada por isso, obrigada pela sua existencialidade despercebida.
E a minha saudade!?
Ela pode esperar, claro que pode!
Mas ela só espera nos dias úteis...
Minha saudade também tem prazo.
E eu quero tanto me exaurir desta vontade de você!
Quero mais uma vez aquele aperto sutil,
seu, tão seu...
Não vou me estender, isso compromete!
Mas de fato, nunca esqueci sua doçura.
( Não, isso nunca! )

A. Kirkovits

" Eu vou invadir sua aula, queria falar sua lingua " (8)'

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Poema Antigo.

Da ultima vez que a tive na minha frente,
não fui tão sincera quanto deveria ou mesmo o quanto podia.
Ou talvez ela quem não tenha compreendido a força sutil
que existe nas palavras: eu te amo.
Tudo bem... Não culpo por ter que partir,
pois todos, uma hora ou outra sempre vão.
Fui eu quem me encantei,
e devia ter me precavido, saber que tua magica
é deveras mais forte que a minha...
Não tive nem se quer um tempo, mesmo que frágil, de te
dar aquela nota musical..
Eu nem se quer imaginei que me seria o ' até logo ' mais longo.
Ah! Me desculpe por amar seus olhos assim..
Sempre sonolentos e vivos! Vivos demais.
Seus olhos me ardiam de amor, em amor..
E agora, eu nem sei como está.
Vai mesmo deixar suas cores se desfazerem, se desbotarem!?
Pelo menos do mundo ela não me escapa!
E por mais que se corra, quando se tem uma sina,
um desejo incubado, a terra palpita, conspira,
e influencia no que queremos, e eu quero ela.
Quero, por mais que secreto, por mais que segredo.
Eu vou ver se planto amor, pra talvez te colher.
Linda, assim como a flor que existe no seu sorriso! Exagero?
Não, pois eu vejo.
Eu vejo, por que meu amor vai brotar como uma flor no deserto.
Acho que só agora pude sentir toda a história e por mais longe,
as mãos já marcaram alguns contornos.
E as suas antigas vontades? Eu as quero pra mim de novo.
Quero a sua timidez nos meu braços.
Inocente, mas não quero que acorde e veja outro alguém.
Quero que uma metade minha exista na sorte de te ver dormir tranquila,
e a outra metade viva para te ver assistindo um novo amanhecer.
Eu quero...
Quero te ver passar, ao menos com suas amigas, com planos...
Quero que você passe, desperocupada, como se não me conhecesse,
por que ai eu faria tudo acontecer mais uma vez.
E meu amor, ele agradeceria.

A. Kirkovits 02/ 08/ 2010

quarta-feira, 1 de junho de 2011

- Minha cosmovisão sobre o que é Ontognoseologia, não culmina de forma alguma sobre o que você pensa a respeito de o que é Ser e estar sendo-o, pois cada um tem seu ceará de axiologia e numa dialetica progressiva de pensamentos coerentes; nossos valores são muito diferentes, quando cada um é emanado por razões distintas. Minha visão sobre Ontognoseologia transcende o que é simplesmente Ser, pois quero o motivo de Ser-lo, quero a razão causal do cognoscitivo; eis a minha dialetica axiologica.

Andrea Kirkovits.