quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía;
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto."

Pablo Neruda
Com o sol queimando minha pele,
Com o sol invadindo o mundo,
Clareando o mar nervoso,
Com tds os raios cristalinos, tanto, que parece formar um vitral!
Como se já não fosse o suficiente: o mar se vangloriando por ser um espelho,
Me aproximo da margem,
Ninguém atras,
Nem dos lados,
Mas na minha frente, eu mesma,
Reflexo incomum, afinal ninguém é comum,
E de tão só,
Acompanhada pelo mundo todo...
Deito-me na relva macia
E respiro tds os calores da vida,
Que parece se resumir no amor.

Andrea Kirkovits

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E essas euforia que aqui se faz,
acho que é a vontade dos braços seus mais uma vez.
Quis perguntar as noites compridas por que querer você?
Quis que a chuva lhe ofuscasse o brilho dos meus olhos.
E essa carniça?
E esses urubus rondando o romance?
Bom demais pra não ser fictício,
Bom demais pra já não ter data marcada de Fim, pelo destino.
Fim; Sempre assim, na contra mão,
Sempre assim, como quem diz não.
Banhei meu corpo nas águas de um segundo atrás;
Lavei pra me livrar da sua essencia fresca
agarrada na minha sanidade!
Não, isso não pode não.
Assim me perco de vez nas suas falas, na sua ênfase, na sua serenata.
Diz que não é mentira fajuta,
Diz me que pode ser fácil,
Diz me que me ama, pra no arrepio do seu hálito
ter certeza que é verdade;
Diz me antes que eu implore,
Diz que não precisa ser difícil,
mas cante como pássaros sempre, como quem não sabe o por que e nem quem.
Leia me; Decifra me!
Não peça que eu explique..
Só sente essa vibração, capita a verdade,
que mesmo fantasiada, cisma em se exibir pra você,
mesmo que fantasiada, lhe mostra a face;
A quer para tapa?
Quer minhas mão no fogo?
Quer desfiles por cima de brasas?
Me condena logo e dá seu veredito.
Quero invadir suas noites,
Quero deitar sobre o corpo,
Quero até me cansar das suas maresias.
Qurerás tu amputar minhas raízes?
Descerá tu das altas montanhas para me acompanhar?
Me diz: vamos invadir todas as casas da cidade e nos amar?
Vou pichar nos muros o segredo!
Vamos dormir até anoitecer?
Vou sonhar, pra não te esquecer.
Vamos sumir nessas linhas e achar nosso poema?
Eu vou te ninar.. Vou te amanhecer com esse meu luar.
Uma criança boba, sem saber o que pode, o que não pode!
Mas por que? por que? por que?
POR QUE? como criança a perguntar.
Por que amar você?
Deita comigo, como embriagado, apaixonado..
Deixei nos caminhos que passamos as fitas antigas,
repus pelo arder de você..
Não há o que dizer..
Só vejo-te rodeado de Fortalezas fictícias,
Que eu invadi com meu exercito,
Da Deusa do Amor,
Oh! Vénus, me regente, meu fiel.
Caminhas pelos mesmo planetas que eu e nem sabes,
homem meu.
Não o que dizer, essa euforia que se faz, consome o que ainda tenho.
Andrea Kirkovits

sábado, 25 de setembro de 2010

Vertigens, virtudes ao longo dessa nossa jornada!
Mistérios redondos, se transformando na mente inquieta;
Incertezas.. Todas elas moldadas,
e das duvidas se fazem de certezas!

Como uma fonte que não para de jorrar,
o amor, mas não o meu,
mas esse não para de crescer!
Erro meu,
Precipitação sua..
Ah! Quem sou eu mesmo pra julgar?
Mera mortal, cheia de sentimentos também..

Os delírios,
Os meus passos sombreados pelos seus.
A contagem regressiva,
Larga a timidez e colo logo os seus lábios nos meus..
As promessas que ainda ninguém prometeu.
Ah! Quem sou eu mesmo para julgar?

Essas preposições,
Essas suas interjeições,
seu carinho e afeição,
Isso tudo é um dom que herdastes de nossas horas juntos,
Meu caro.


Andrea Kirkovits

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Como vento, passo por mim sem que eu visse..
Nada de planos, nada de fugas..
Extremamente minucioso:
Sentei aqui, na minha varanda banhada pela lua,
Fiquei a te espera,
Apta a captar qualquer sinal..
Fiquei ali, intacta na forma real..
Meu café esfriando, a lua se pondo - minha apatia se fez..
Fostes tão fugaz!
Mas isso não que dizer que eu vá esquecer.
Entenda: seu menor movimento muda a ordem das coisas..
Sua fala não pensada atinge, ferindo como uma farpa,
Dolorida.. Desapontada!
Essa minha frieza será ela do mármore?
Acho que vem só de uma reação..
Essa sua aspereza cheia de indiretas,
Ação gera consequencia..
Carne fraca a desses homens solitários,
Desesperados, por não terem a moça branca do lado.
Faz como queres,
Fez-se seus prazeres..
Enquanto estou aqui, na minha varanda..
Esperando o dia, esperando a manha..
Esperando um movimento, qualquer bandeira..
Bandeira branca, flor.
Só ficarei esperando enquanto houver
essa ânsia que em embrulha o estômago com duvida.
Depois que descubro, volto a caminhar
Encenar no mar de sentimentos..
Enquanto houverem noites de lua, nada amedrontara,
tanto tal moço, quanto a moça,
inquieta da sua palidez por falta de emoção,
mas não pense que não há mais sentimento,
é só a luz do luar na minha face..
Pega essa lua, deixa ela te levar..
Senta do meu lado e como também a encenar.

Andrea Kirkovits

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A noite passada foi contornado pensamentos..
Bordando uma coisa coxa feita por suas falas!
Ele não tem pressa..
E as toneladas do erro dele, pesam em mim!
Não nota e simplesmente não fala..
Ali estava aquela estátua, por mim a muito admirável,
Estonteante..
Chorando a sua areia, chorando sua lágrima salgada,
Sempre pelos quatro cantos!
Sera assim como magica?
Contos de fada?
Dou-lhe um beijo, vários se preciso; e então me diz:
Voltaria a viver assim?
Seria mesmo severo consigo mesmo?
Será que um anel de Saturno lhe satisfaria?
Algo que convença-lhe ! Estou com você!
Te namoro a tanto tempo sem nem se que saber!
Continuarei indo a praça, deixando flores a pé da estátua.


Andrea Kirkovits

domingo, 19 de setembro de 2010

Não! Isso não é comédia!
Isso não é engraçado?
Ou será que existe graça na dor?
Nem dor e nem graça, apenas atonita!
Sem dor, por que nunca mais se quer te vi,
Sem graça, por que você era toda a Minha graça!
Murmúrios, esse balbuciar.. só o vento, mais firme que eu!
Complexa, agora entendi.
Eu guardei a lembrança feliz,
Mas sua aspereza cinzenta a tampou,
Aquela sua nuvem carregada de confusão!
Ah não! Não quero esse furacão!
Eu perdi..
Te perdi! Agora eu sei..
Isso não é dor,
Não é falta, não é solidão..
Não tem nome.. Me escapa!
Foge da minha ética...
Isso aqui dentro é vazio,
Vazio de você,
E cheia, muito cheia das suas palavras
mudas fazerem a minha saliva arder,
queimar, com vontade de dizer:
Odeio você!
Mas como poderia?!
Isso aqui não tem graça,
Até pode parecer sátira..
Mas não tem graça..
Não sentir nada, não faz parte!
Fostes tão facilmente,
Repugnante até, me deixou ainda remetente,
Mandarei uma carta lá para capital e vou dizer:
Eu odeio você.
De alguma forma lembrara..
E eu não pedirei compreensão para minha fúria,
nem mesmo para minha fuga ininterrupto!
Sei que quando pisar nas ruas estreitas lembrara..
Só guarda aquele pedacinho de musica que foi dado,
Pois ali, eu ainda te amava..
Agora, estou vazia e
isso não tem nenhuma graça!


Andrea Kirkovits

sábado, 18 de setembro de 2010

Talvez de braços dados com a sua raiva guardada
na terra.
Foi macio e ate agradável,
Natural!
Mais uma vez senti que aconteceu TÃO
naturalmente.

Feixes de luz no céu cinzento..
O de braços longos disse-me assim:
Sejamos honestos um com o outra.
Disse-lhe:
Minha honestidade vem do que eu faço,
Mas não farei o que particularmente queres ver!

Viagens ao seu lado tem me sido longas demais,
Não maldigo! Isso não!
Melhor que sejas assim,
Por que te guardarei extensamente!
Você não sabe ainda, flor do deserto..
Mas talvez, só por um tempo,
Sua Moça terá de sumir!

Andrea Kirkovits

Não é meu.. mas vale a intenção:
meu coração eu pus no bolso,mas apareceu um moço que tirou ele dali, não, isso não é engraçado. um coração assim roubado, bate muito acelerado.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O pior?
Não sei se tem pior..
Eu já gosto do seu ser,
o seu Ser, que conjugas, julgas e depois feri..
Me esquecestes no canteiro da sua janela?
Daquele flor, bem mais que bela, alem da matéria,
Vale seu significado,
Desabrochando debaixo da lua que nos sorri.
Contornando espaços vazios no meu peito,
Me chamando por quem quer que eu possa ser..
Cadê você?
Te perdi nesse dia branco?
Te perdi na noite longa?
A gente pensa que chega perto de saber algo..
Mas aquele luz nos olhos;
Acho que não foi bem assim,
Foi só devaneio, desvio do raio do sol,
Dilatando sua pupila esforçada,
A pupila da sua alma.
Cade você?
Oh! Pássaro libertino..
Me trás seus traços outra vez,
Deixa eu contornar..
Contornas seus membros,
talvez me achar!
Cadê você?
Que me fez sentir falta, agora.
Você que me fez imaginar,
Você..
Oh, pantera desinibida!
Você, atrevido nos meus braços!
Se não vens até mim,
Diz me ao menos que sonhara junto comigo!
Queria que dormisse no meu colo,
como um gato, leve.. Depreocupado a ronronar..
Queria que viesse, só para me tranquilizar.

Andrea Kirkovits

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Preciso só de um tempo..
Tempo pra saber onde é que foi parar aquele peça,
Que eu não perdi, só não a encontro.
Não a encaixo nas minhas tão largas linhas,
Antes infindáveis,
Mas ele as limitou pelos seus alpes,
Pela sua cor.
Na ultima frase, onde se encaixa o amor.

Andrea Kirkovits

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Falou-me tanto, flor humana..
Dos galhos fortes, de suas raízes!
Folou-me no desespero que achastes que não percebi!
Percebi mais do que pensa que notou.
Não sei.. Não sei..
Mas por que?
Estava tudo certo,
Na realidade, na outra dimensão..
Agora o cheiro seco, quase áspero no meu olfato,
Me puxa insistentemente para o que quer que eu sinta..
É tão inflamável todo esse episódio,
Espanta e corre demais!

Dai-me o troco, por que foi demais..
Me dê a flor que ficou na luz de seu pensamento!
E as mãos no bolso,
Sem saber o que fazer..
Crianças admiradas com a exatidão de se viver..
Com a exatidão de que somos, não importa onde,
Sempre seremos!

Estrela cadente pra te alegrar, flor de anis!
Um pouco mais de brilho para os olhos clarear.
Vivendo de filosofia, para não deixar passar?
O que passa?
O que se passa?
Passa o amor?
Passa aquele sabor!?
Transpassa sua dor, meu caro.
Vem da sagacidade, da malícia e da sua malandragem..
Vem! E como, sempre passa.

Eu sei que dei carta branca..
Mas esse meu papel já desbotou,

Antes, muito antes de ter essa cor.
E as notas que já me lembram você, sem querer...
E as fotografias.. Você quem fotografou?

Eu não lembro mais,
Como dito: faz tempo já..
Uma noite é tempo demais..
Que uma estrela cadente seja dada para cada anseio!

Andrea Kirkovits

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tanto Faz.!

De nada tentarei lhe evitar,
Vou correr mais, para poder te encontrar!
Seja fogo, sela gelado, seja tépido..
Pode até ser o seu libido estéreo,
Mas quero a verdade atras das pupilas..
Quero as linhas que escondem as palavras que me prometeu!
Olhos verdes ou castanhos?
Tanto faz.. Tanto faz..
Eu quero sentar na sua varando e ver o universo existir,
Quero ancorar-me nos seus comôdos e aplaudir
a beleza da flor, que me deste abstratamente!
Seja foto, seja carne e osso, seja um quadro, seja um sonho,
Seja mais do que cartas anónimas..
Mais que minhas doses isaciavéis,
Mais que minha vontade exacerbada de completar aquela parte,
Mas ser livre..
Livre pra te encontrar,
Se aqui ou seja lá..
Eu vou!
Vou te dar a flor que fica no mais alto alpe,
No gume das montanhas,
Nas lavas que elas aprisionam dentro,
como um sentimento louco pra explodir,
A vulcão é a emoção das montanhas!
Vou sair por ai,
Como uma menina desesperada pra te ver..
Saber de você, de suas histórias.. de suas calunias!
Quero saber se pra você, eu te amo é só um dito popular,
Ou se é o desassossego de uma alma,
Se a vontade de estar, aqui ou lá
Já disse que tanto faz, desde que seja,
Tanto faz.
Pra mim tanto faz..

Andrea Kirkovits

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Não tive muita escolha!
Como se não fosse o que eu queria.
Ou eu me ajeitava nos braços seus,
Ou eu deitava no peito aveludado..
E a memoria.. Essa ia se decipando cada vez mais,
Seu cheiro ia afogando as lembranças
da rua escura,
da menina levada
daquela que era minha..
e agora é outra parte - a outra!
E isso fica na rua oposta a ele,
Onde ficaram os sentimentos dela!
Tão perto.. e tão longe.. nem posso imaginar!
Que depois de toda fantasia, orgia, magnetismo,
Depois do seu sexo, disse me o nome!
Não tive escolha, a não ser deitar no peito aveludado - morada!
Fiz o era possível,
Dei a face jovial toda a minha musica, a nota.. e a vontade!
Mas não é suficiente..
Revolvi ficar apenas descansando.. Longo sono..
Sem mais memorias,
Só o veludo da pele tua!

Andrea Kirkovits

domingo, 5 de setembro de 2010

Mas fazia tanto tempo..
Tempos que eu não via aquele amor!
E eu não me lembrava do frio na barriga,
não lembrava do nome, da forma,
esqueci os rótulos, as marcas, as embalagens - afasia!
Eu não lembrava mais da cor da sua íris,
não lembrava da sua pupila dilatada.
Eu apenas sabia,
sabia que me encontraria pelo vento,
como pássaro afugentado!
Me encontraria pelas ruínas do que um dia foram nossos passos!
Me encontraria por rastros,
Por saudade, ou por amor.
Me encontraria como borboleta - renovado!
Me encontraria pra procurar sua evolução!
Me viria com a sua fome,
Com dor de não saber mais viver!
Eu só sabia, sabia que seria até mim - peregrino!
Sedento de sorrisos, sedento dele mesmo!
Eu apenas vislumbrava, mas você me pegou de surpresa!
Nem mais e nem menos, por que era só um pressagio.
Fazia tanto tempo que seus olhos não me sorriam.
Eu apenas sabia que viria ate mim,
com seu peito de ferro, insondável.. pelo mundo.
A sua pele de ferro, disposta a se dar pra tatuar uma historia!
Ele veio coma dor de ser.
Eu sabia que viria!
Nunca me preocupei em como, de onde, quando..menos ainda por que!
Viria pelos mares,
Viria por sonhos,
Pelas bocas de quem vos fala,
Pelas fases da lua,
Pelas ruas da antiga cidade!
Deixando portos.
Veio até mim suave!
E essa euforia é por que eu não lembrava mais de como os seus olhos superam.
Sabia que viria para explicar a antiga historia, os poemas passados!
E jamais, mesmo que de longe, enquanto não me encontrava, esqueceria.
Eu só sabia que viria, de jornada longe e de mala pesada
Louco de vontade de esvaziar nas minhas gavetas,
me encher de suas energias, me transbordar de suas experiências!
Me encher de seu amor!
E agora que finalmente chegou,
Cessa logo essa distancia vazia!
Acende esse meu dia branco.
Canta com a sua boca macia..
Agora que chegou, fica claro aquele sentimento pendurado na parede da nostalgia.
Agora que é um par, e não duas dimensões!
Fique tranquilo, descanse.. Viva comigo.

Andrea Kirkovits



quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu estou sentindo tanto sua falta, e isso esta me matando!
Mas não mata por não ter você,
e sim simplesmente por isso ser inegavelmente proibido!
A sua ausência esta me incomodando.
Ate quando terei de viver sem seus sorrisos,
Até quando terei você do meu lado e não poderei tocar? Me sentindo imolizada.
Numa camisa de força- LOUCA, do tipo que parece gostar de se auto flagelar,
Numa camisa de força- LOUCA, por ainda achar que posso se quer pensar em você.
Ate quando vai durar essa peça?
Até quando você ainda vai conseguir invadir meus dias?
Eu nem se quer sei se te amo.
Só aquelas fotos antigas demais, que meu cérebro processa a imagem e a lembrança
de for TÃO azeda, e tão assídua no antigo significado!
Até quando me lembrarei do tom exato das flores que lhe dei e que recebi?
E ele? Será que ele acredita no significado do anel?
Ou será que não passo de puro ouro e brilho dourado?

Mas e o brilho nos olhos quando me vê?
Se tens brilho nos olhos, que seja na frente de um reflexo seu..
Temos que nos amar primeiro!
Eu tenho que saber de onde vem essa minha necessidade de um alguém, que eu nem sei quem!
Eu não sei o nome, nem o telefone?
Qual será a cor dessa flor, olhos fundos ou mais rasos?
Mãos leves ou apressadas?
Será que fostes só um anjo na minha vida eu não me dei conta?
E as tardes chuvosas ainda me lembrar o seu gosto!
Numa camisa de força-LOUCA, acho que estou querendo tanto, que estou alucinando!
Alucinado por você, onde tudo me escapa, todos meus conflitos,
todas as emoções que eu nem sei nomear!
Todas as coisas que me lembram você!
Sentir a sua falta esta me matando,
e eu preciso disso agora, SÓ agora..
Preciso de mais tempo pra entender,
AGORA, só agora, eu admito: eu preciso de você.. e se não você,
QUEM mais poderia ser?

Andrea Kirkovits