terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Estranho ver ti passar. Mas mas quem é ti? Existem sentimentos altaneiros, porém livres de rancor e desprovido de egocentrismo... Diferente e oposto de tudo que um dia conheci em ti! Mas vá assim: Altaneira, sempre se desconhecendos e cada vez mais perdeendo a face tua em espelhos alheios, que sugam sua juventude... O alivio é a sua desculpa, pois felismente esses sao os espelhos da vida... Que muitas vezes faz a gente se perder um do outro, por que em cada espelho fica um pouco de nossa alma. Guardadas num relento, num recanto... E como um conta gotas, Devagar vai te guardando... Quem sabe nossa parte nao se perde e nos encontramos em outra vida, como todos. 25/12/12 Andrea Kirkovits

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A gente vai tomando etilicos deste lado, pulverizando e fazendo evaporar ervas. Cria-se aparente paciência, mas das nuvens claras também chovem as piores tempestades e sempre acontece quando se está desprevinido... Mas para quem gosta de surpresas, a vida é o ambiente em perfeita sincronização para habitar! A gente vai vivendo e algumas vezes, para que um momento não passe em branco e nem gelado, nós acendemos um cigarro! Penso na chave do futuro e muitas vezes acordo com o cheiro de ferrugem agarrado em meu olfato! Qual a resposta? Qual o nexo? Qual o sentido do que Se perdeu no passado?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Apaixone-se!

















Apaixone-se pelo improvável,
pelo desconhecido, pois sua paixão
o fará descobrir ...

Apaixone-se por olhares;
Olhares incógnitos e misteriosos!
Apaixone-se pelo olhar do seu pai,
da sua mãe e dos seus irmão.
Apaixone-se pelo amor do seu companheiro
e da sua parceira...
E também pelo do seu cachorro,
que é um dos mais puros,
mas também sapecas.

Apaixone-se por novas flores,
por novos cheiros.
Por novos filmes e assista-os mais
de cinco vezes.
Apaixone-se por uma nova música
e escute-a mais de vinte vezes por dia!
Apaixone-se por um livro,
uma banda, um time...
Fique vidrado no que lhe fascina,
sem perder tempo, pois a vida é curta.

Apaixone-se sempre.

Apaixone-se todos os dias pelo seu amor,
se tiver um.
Apaixone-se todos os dias pelo que você ama!
Apaixone-se pelos mínimos detalhes,
pois na hora certa eles farão toda a diferença
que se espera de um momento ou sentimento,
ou os dois!

Apaixone-se também pelo café,
pela vodka, pelo gim, pelo rum...
Pela cerveja...
Pelo que lhe fizer feliz!
Apaixone-se também por sexo,
quem não gosta?

Apaixone-se pela sua cultura e
pelas suas raízes.
O mundo é grande demais para se ser
uma pessoa vazia...
O mundo é lindo de mais para se jogar um lixo
na rua...
O mundo é perfeito demais para não se encantar
e se apaixonar por sua beleza!
A vida é muito mais graciosa do que
triste, para se estar insatisfeito.

Seja poeta de si mesmo,
seja poeta do mundo.
Apaixone-se por si mesmo todos
os dias, pelos seus defeitos e qualidades!

Apaixonar-se  é viver intensamente,
mas amar tudo aquilo o que você se apaixonou,
é saber viver!

Andrea Kirkovits

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quero aproveitar o que diante de mim se projeta
Munida de minha imaginação, quero dar forma ao que
inicialmente, de cunho, são só palavras pregadas em folhas, a mercê 
de quem as irá ler.

Mas a partir daí,
Quero dar vida a tudo que sinto:
Qual será a cor do cheiro das flores?
Seriam as próprias cores?
(mas como poderia, se rosas, não são apenas rosas, são vermelhas, brancas...)


Sinto lufadas de vida em movimento, misturando com ferrugem,
fumaça oxidada e um pouco de chuva que se empoça : 
me encontro numa cidade em constante movimento, 
repleta de pessoas ardilosas...
Supondo uma astúcia, uma trapaça,
uma armadilha!

Estamos em constante teste, na vida, da vida!

Andrea Kirkovits






Você.

Só é possível pensar: eu quero você, quero você!
Eu suspeito que assim ninguém jamais ousou querer!
Quero dizer: eu amo você, eu amo você!
Precipitação ou percipicio!?
Seja lá o que for, uma hora irá se dizer!
Pensar em não mais ter-te assim, pertinho,
Dói!
Dor gostosa, pois ainda posso senti-la
e matar em você!?
Depois o que será
O que será de mim,
sem você tão perto assim?
É uma certeza descomunal,
que queima.
E agora que és fonte unica e magestorial de meu prazer,
sei que também não irá esquecer!
A única coisa que passa em minha cabeça,
é a vontade de dizer:
Eu amo você, eu amo você!
Do jeito que não conheces,
da forma que não presume!
Terá o sorriso que me fará amanhecer em você!
O que eu quero?
Isso ultrapassa essa distância, até chegar em você!
Você...
Que é assim,
rubra de prazer, rubra de tudo que faz parte de você...
Você...

Andrea Kirkovits

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Meio Termo.




















Conjecturando minh'alma,
pude entender que amo,
mas também odeio.

Não maldigo tais sentimentos,
contundentes.
Se eu fosse só amor
não saberia o que ele é.

Assim é também com a felicidade,
é preciso a tristeza para poder
compreender e dar valor a alegria de se ter a
felicidade.

As tardes nos gramados cheirando
a relvas floridas,
não seriam assim se não houvessem
os dias de lama, tempestuosos.

E as noites e dias?
Como seria se nesse turbilhão
de acontecimentos que regem a realidade,
tudo fosse noite?
Assim, como existiriam as flores
que alegram nossos olhos
algumas vezes molhados?
Seria, mais uma vez, triste.

Nesse patamar de sentimento pensado,
percebo que os opostos não se atraem,
mas sim que um complementa o outro.


Andrea Kirkovits 22/10/2012

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ultima Visão.





Entrou numa cafeteria,
logo resolveu sentar-se.
No meio do cheiro dos charutos,
só sentia o cheiro de seu cigarro!
Observava a fumaça que do mesmo saia 
e que se misturava com a de seu café.
Tomou-o em um gole só e saiu!
Nada mais o satisfazia..
Resolveu ir embora para sua casa,
tão parecida com ele!
Descia as ruas observando, absorto, 
as pessoas que o indagavam intimamente, silenciosamente!
Atravessou seu quintal,
antes de entrar ele parou na soleira da porta e 
a observou: já estava tão velha, rachada e manchada pelo tempo,
assim com ele.
Entrou:
Observou a escuridão que lambia seus olhos,
a cada degrau que ele subia, mais essa escuridão 
e a frieza da casa o envolvia!
E aquele ser já estava tão parecido com ela!
Enfim, parou no terraço:
Sentou-se na sua poltrona preferida,
ficava numa varada ali mesmo.
Cansado já de tudo,
pode observar seu ultimo por do sol,
e tão inebriado e feliz ficou com a visão
que já não se permitia
há tempos (trabalhava muito)!
Morreu ali mesmo,
encanto pela simplicidade que existe 
nas coisas que a vida oferece,
que se esquece de observar e admirar,
e que quando se vê, as vezes assunta.


Andrea Kirkovits

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Almejo.





























No anseio de que a chuva que cai despreocupada,
lave os receios, os pressentimentos do meu ser exausto.
Desejando apenas que passe, vá junto com o vento que varre as ruas
sem se dar conta... Naturalmente!
Eu, agora, não tenho nada de magia, não sou mística:
meu ser é de pura matéria, que deseja apenas uma coisa...
Sou matéria leiga e desprevenida!


Todos esses obstáculos pra quê?
Quero dizer:
minha vidas, que antecedem a essa,
passaram...
Queria eu ter quitado todas as dividas..
Mas divindade é milagre!
Sou uma matéria leiga.


Movida por um amor,
que igual eu não senti antes, e se sim,
não me recordo...
Mas a memória não me falharia ante verdade tão nítida e de
tal seriedade!


Alguém teria a ousadia de me dizer o que é
viver, se não amar!?
Amar, amar, amar: eu amo!


A vida tem me parecido ser uma entrega,
uma sociedade de dois!
Que já é tão grande...
Como poderia eu viver sem seus olhos,
iluminados por beleza,
que eu observaria por muito.
Sua luz que me cala facilmente.
O sorriso que me compensa seja lá o que for,
só por favor, seja...
Seja sempre minha!


Eu me antecedo aos fatos e vejo a chuva manchando
as imagens de minha infância,
as ruas da minha infância.
Quero deixar tudo e viver você e pra você!


Eu não sou divina,
Mas as preces são minhas mais sinceras falas.




Andrea Kirkovits

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Açude de Mim.

Agora, eu me sinto um açude,
represa de todas as minhas emoções...
Açude porque já não sei o que posso dizer e o que devo deixar de dizer.
E o que sem querer escapar e transbordar?
Isto possivelmente será o necessário para te inundar, te afogar!

Deitei e observei o céu gravado em meus pensamentos,
céus de antanho.
Céus de outono que já vivi e que não me esqueci,
e então me interroguei com uma só pergunta:
Pra que perder tempo com emoções passadas?
Ao invés disso, quero fazer valer as despedidas.
Quero o jubilo de observar o sol tocando generosamente o mar.

Agora, só não quero represar e nem desprezar por repreender
sem a minima necessidade...
Não quero cogitar sortilégios que imputam ações descartáveis.
Vejo prolixidade substituindo objetivismo:
Labirinto interno,
onde sorrateira me encontro ou ao menos tento,
e se encontro,
são anseios dessas angustias repentinamente despertadas e banhadas em ansiedade.
E assim, ansiosa eu rogo pelo objetivismo e simplicidade!
Então, fico apenas observando esses meus céus de antanho
e de outono.

Andrea Kirkovits



domingo, 29 de abril de 2012

Quimera





















Noite de sonhos,
cabelos desinibidamente soltos.
Havia uma vontade de se transfigurar:
Tornar-se quimera..
Mulher e afrodite,
Deusa do amor e da beleza corporal.
Pura luxuria.

Querendo oportunidade de ousar.
Olhos inebriantes e capitosos!
Quendo questionar a agua insípida!

Mas, dormes um pouco
por que a deveras essa vida
é constituida e sonhada de utopia!
Fechar os olhos parace mais facil.
Como um jubilo divino e cheio de graça
de ser o que queres,
mas que ainda não é,
Oh quimera!

Andrea Kirkovits

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Prévio...





I


Como seria se não tivéssemos que tanger as palavras
sempre que quissesemos dizer o que não gostaríamos,
mas que para existir uma realidade clara, é necessário?


É minimno meu discernimento sobre o que gera o raciocinio alheio e,
eu sei disso como se fosse a respeito do meu entendimento!
O que imputa ao meu pensamento indiferença as pessoas,
é a hipocrisia! 
Mas eu não julgo, por que, vejam bem:
Hipocrisia é tão diferente de contradição,
como água e vinho!
E, creio que não é inteligente transformar um em outro,
ou mesmo camuflar um com o outro.


Seria então mais fácil poupar-se da maldade e calar-se,
calar-me!
E é assim que começa o circulo vicioso:
Eu me calo,

Tu se calas,
Ele se cala,
Ela se cala e
Nós nos calamos, enfim!


II


Tudo é silencio entre as paredes,
corredores e muitas pecuinhas na cozinha,
nas portas do fundo.
Terminam-se todos a serem sozinhos por não saberem

dizer em encontro a olhares, enfrentando as emoções e as verdades
de cada um, que gera a indiferença e incomodo!
O que nos falta são as palavras para dizer e expressar!


O que falta é coragem de assumir o que finge não se ver.
Como não vemos o amor, mas o sentimos.

Como não vemos a dor e também a sentimos.


E fato é que transparecemos em semblante e em alma
muito mais aquilo que não falamos e nos carrega,
nos rega de rancor.


III


Nós, todos humanos leigos,
oriundos de costumes arcaicos em tempos contemporâneos,
já desenvolvemos a fala; mas a pratica, cadê?


O que falta a esses almas, é um pouco de paz e equilíbrio.
O que falta é usar o olfato e cheirar uma flor,
poder com tato, beijar seu amor...
Com a dicção e gesticulação dizer o que sente.
Falta pouco, para se obter muito:
Paz espiritual e, é tão simples!


Nós sempre complicamos o simples,
muitas vezes estamos acostumados com a dificuldade,
por isso quando vamos conseguir algo com facilidade,
nós desconfiamos:
Somos tão leigos que as vezes o óbvio nos parece errado, dificultoso...


Precisamos, a partir daí, de um puco de confiança
em nossos instintos...
Como nos dias que olhamos pela janela e pensamos:
Vai chover (com certeza), mas não levamos o guarda chuva e
chegamos encharcados em casa.


Mas, sinceramente, o que é mesmo um pingo pra quem desde sempre, 
já está molhando?
E eu, sempre em meu estado de introspecção, observo da janela da minh'alma
o que quanto se perde e se ganha.




Andrea Kirkovits




"... E assim caminha a humanidade..." 
(8)'













domingo, 26 de fevereiro de 2012

Re_sinto















Espasmos de consciência,
Retrocedendo a uma mente de lembranças,
perpétua de preságios.

Linha reta,
infindável continente aquático futurístico
e inimaginável:
Mas quem é que sabe das próximas
e lamentáveis lagrimas?

Vejo daqui,
de longe e tão longe,
antecedendo a quem me ante-cede,
uma queda lastimável
ao ceder os punhos de ferro
para um chumbo mais que maciço.


Andrea Kirkovits


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Distância.





É uma solidão de dois tão agradavel,
confortavel no quanto me lembro do abrigo
que eu monto em meio os seus braços!
E seus abraços que agora não me comprimem,
sinto falta nesse espaço onde nada eu sinto!
Essa distancia longinqua tem se intensificado
como não fomos capazes de imaginar.
Algumas coisas, só se sabe depois de que se vive-as!
As cousas de longe, são menos selvagens do que
as sentimos enfaticamente apertando nosso peito
ha muito já, regado de lagrimas.
Mas sei, que essas mesmas lagrimas serão o bálsamo de
nosso amor e
que flores se erguerão...
E essas serão as flores que enfeitarão nossa casa,
nosso corredor regado pela presença espera.
Essa distancia me lembra as nuvens tentando tapar o sol,
mas sempre vaza um forte feixe de luz...
Mas como uma estação,
nossa angustia mesclada de impaciencia,
irá passar também.
Irei continuar amando e esperando,
pois cada futura manha valera um dia inteiro.
Não me importarei com a metade da cama vazia,
pois como sempre, seu sorriso me bastara.
Me bastará inteiramente...
Podem ser até seus meios sorrisos,
minh'alma agradeçera.

Andrea kirkovits