sexta-feira, 30 de julho de 2010

E eu não gosto muito do bom gosto.
Eu até escuto a verdade dos caretas, tão desprovidos de experiência!
Mas é aos alucinados que eu peço bis.
Inverte essa situação, Flor!
Maquiagem é mascara que borra, amor.
Solta o cabelo leve e se aconchega no meu âmago.
Vem!?
Chega mais perto que é pra ver se eu me perco de vez nas suas cores!
O quanto isso pode durar?
Eu não sei!
Mas pra você eu peço bis.
Vem!?
Deixa? Não fala nada, só mata esse meu desassossego
E cola seus lábios nos meus, tão seus!

Andrea Kirkovits

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ok, ok! quem é que nunca acordou com aquele ressaca moral?
com as palavras do que se passou coladas na memória??!
por exemplo, me disseram que deveríamos não falar mais do passado! Certo!
ate por que de certa forma o passado fica mau passado, envelhecido, e TÃO mofado!
mas as fotos bonitas ainda existem, as falas passadas, as cenas tão bem tatuadas na nosso memoria! não, não! esquecer um passado feliz, e ate mesmo, nem se quer não falar dele é me pedir demais, quando se pode adquirir aquele felicidade antiga!
até por que não me importa muito que essa felicidade seja antiga, quando ela simplesmente é felicidade, e proporcina aquela sensação de extasie, e que é tão de graça!
como por exemplo, permita-me citar, cara amiga: dançar sem musica, sentindo só os pés se movendo bem devagar, sem parar, o suficiente pra se esquecer onde esta, e a minha alma agradece exacerbadamente por isso!
mas ainda tem a ressaca moral, que nem se quer se trata de arrependimento,
mas de complexo, afinal quem foi desaprovada? eu mesma, claro!
e depois ainda existem os conflitos internos; como poderia me esquecer deles?
talvez, crise existencial? mas como?? se uma das coisa que eu mais tenho certeza é que vivo!
vivo pelo mar, vivo pelo céu, sempre querendo roubar a lua, eu vivo pelo meu corpo, por cada tempestade, vivo pelo escuro das noites! eu vivo pelas ruas onde não te verei mais!
eu vivo por ai te procurar; quero qualquer vestígio que me faça nos lembrar!
não, não, NÃO! crise existencial não!
pode ser amor, pode ser dor, pode ser pena, tedio, consequencia, quebrar um braço, mas nada que faça duvidar da propria existencia! pode ser ate msm o passdo!
não me importo, desde de que tenha sensação, emoção! desde de que me faça viver!
pode ser ate mesmo a diatancia entre eu e Ela!
pode ser ser ate mesmo a ressaca moral! aqui, qualquer coisa que me faça lembrar de cada dia é VÁLIDO! até mesmo a flor que eu desisti de dar.
ate mesmo o presente que eu ganhei do hippie!
o importante é viver, por que depois que passa não se pode reclamar por não ter feito!
ok, ok! prefiro mesmo a minha RESSACA MORAL!
:)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Então, quando volta a tal vida real,
Mais uma vez,
e particularmente não sei como ainda me supreendo,
Surpeendo-me com obviedades!
Sempre as mesmas pessoas, histórias, expressões!
Os amores sempre se repetem,
Só mudam o cenário, as vozes, as cores, sençaões!
Alguns acreditam em historias com final feliz,
Outram fantasiam sexo com belas nifas, fadas; e por que não?
Duvido que não tenha ate quem acredite em principes e seus cavalos brancos!
Confete e porpurina! Eterno carnaval.
Alguns perdem tanto tempo acreditando em tabus, crenças falhas!
Por que garanto que nem mesmo a Lei é tão suprema e concreta!
SEMPRE existe uma exessão a toda regra!
Então por que simplesmente não viver sem se preucupar?!
O dia simplesmente amanhece, e depois anoitece:
é a ordem natural das coisas!
E já que é TUDO tão repetitivo, por que não reparar mais nas cores?
Sentir melhor os beijos?
Intensificar mais e mais a vida!
Escandalizar suas emoções, explanar toda essa situação!
Eu só sei que sei de uma verdade: a vida é perfeita!
Por que os dias vem ate nós vazias.
E cabe EXCLUSIVAMENTE a cada um, colori-lo como quiser,
Preenche-lo como quiser! Esta tudo nas suas mãos!
Somos nossos proprios reis e rainhas!

Andrea Kirkovits
Não gosto de refrões.
Tão pouco suporto coisas repetitivas.
Quase nada.
Gosto do novo e estranho!
Do bonito, mas amarrotado.
Gosto mesmo do que é diferente e
Exacerbadamente desengonçado.

Andrea Kirkovits
Vê todas essas advertências?
E todo esse cuidado que eu tenho que tomar pra nos guiar!?
Como vamos assim, juntos caminhar?
No que se ressume na passeata de loucos!
E baby, eu estou bem aqui na sua frente, guiando e no comando!

Os lábios se tocaram secos e ásperos,
Eles estavam frios e por pouco não os chamo de mármore,
Foi no molde perfeito de traços macios,
Ah, esses lábios seus!
E tenho certeza que ninguém percebeu esse momento!
Foi assim, tão de graça!
Foi assim, amor meu, quase serenata!
Não sentiu as almas palpitando?
A minha estava febril e extasiada com as mãos suas!

Os lábios se tocaram, tímidos, pesarosos e meu Deus,
Como esses jovens são presunçosos!
E no meio da embriagues, no meio do meu freguês,
No meio da loucura, que no amanhecer esta quase em abstinência,
No meio dos outros e de vocês,
Aqueles lábios divinos tocaram os meus!
Tenho certeza que o mundo não reparo o momento,
Mas o meu mundo se resumiu no nosso momento!
Atirada na realidade,
Sem seguro de vida, e sem mais muita vaidade!
Em lapso!
Nossos dedos afiados cederam, se excederam!

Foi só quando eu beijei seu sorriso, que me dei conta:
Agora estou apaixonada!
E essa paixão é sóbria.
Ela veio dos cantos e de quem me odiava!
Agora vamos derramar alguma doses?
Vamos brindar o que antes era impossível!
Vamos dançar!
Vamos lá! Agora eu quero o corpo de atrevido sobre o meu!
Vamos lá? Vamos seguir a passeata e ver onde vai parar?

Andrea Kirkovits
23.05.2010