Escrever é uma necessidade,
mas nalgumas vezes é como se me faltasse o ar,
sabe quando você quer respirar fundo e não consegue!?
Daí tenta-se várias vezes mas não consegue encher o peito.
É como agora, nesta tentativa de soltar a poesia do peito:
por pra fora.
Leio alguns trechos, mas penso em outra coisa,
uma mente fugitiva assim divaga em muitas delongas.
A gente pensa que sabe,
mas sempre que afirmo saber, minha mente, mente...
Engana facilmente...
Por isso é que digo que saber é não ter certeza
e sim estar aberta as duvidas e divagações,
daí vão surgindo as minhas frases,
as minhas falas,
as minhas idas e vindas.
Mas por mais que eu escreva aqui nada certo,
incertezas,
já alivia minha mente,
minh'alma,
meu peito cheio de tudo,
que por tantas vezes não sei descrever.
É por demais essa euforia de me sentir em paz,
poder fazer um café a qualquer hora, pra mim é luxo.
Assim vou dedilhando as letras,
na expectativa de exteriorizar algo que me soe perfeito
e saber que isso não é possível me alimenta,
porque sei que assim nunca pararei de escrever.