sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Furta-cor.

Furta-cor dos seus olhos,
que agora calados,
me moldam em tristeza.

Furto da memória, lembranças,
apenas boas..
Como uma débil,
na tentativa de aquecer.

Quem dera eu, ser ígnea.
Furta-cor dos seus olhos,
que tem me deixado atônita
ante a emoção, quase senil.

Quero ser perene e eterna.

Recolhida ao meu brio,
me calo como quem tem
mundos e fundos a dizer.


Agosto de 2013;

Nenhum comentário:

Postar um comentário