Furta-cor dos seus olhos,
que agora calados,
me moldam em tristeza.
Furto da memória,
lembranças,
apenas boas..
Como uma débil,
na tentativa de aquecer.
Quem dera eu, ser ígnea.
Furta-cor dos seus olhos,
que tem me deixado
atônita
ante a emoção,
quase senil.
Quero ser perene e
eterna.
Recolhida ao meu brio,
me calo como quem tem
mundos e fundos a dizer.
Agosto de 2013;
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