quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Essa doença que vai de lado a lado,
corroendo minha sanidade.
A cabeça pesa a ponto de eu ter preguiça
de pensar na realidade e as ponderações.
Pensar naqueles momentos alivia um pouca
as tensões ,
lembrar do sorriso grande,
faz pensar
que pode ser mais fácil do que essa
dor de cabeça incessante.
Talvez eu não seja assim tão boa;
Uma flor de cactos!
Impressionaste o peso de uma semana.
E que para tal satisfação, aquela rota foi perdida,
Quanto medo mesclado com amor.
E os jardins da Babilónia,
quero suas flores de polens cristalinos,
para deixar menos pesada essa realidade.
Quero aquela paz que rejuvenesce e
mais que tudo, quero apenas a profundeza de minha cama.
Voltam as utopias,
meus mais ternos 'bom dia',
sem resposta que reconforta!
Minhas narinas estão prestes a ultrapassar um pouco
o limite,
começa a tentar farejar aquele cheiro,
tão amadeirado, inconfundível.
Se eu me esticar mais alcanço seu pescoço,
seu peito, seus segredos, seu amor, muito mais pra mim.
Floresce sua amada floresta,
que vem ai a nossa primavera,
de fogos em foco.
Desamordaçe o grito que pode estar
no beco da sua alma.
Floresce, por que minha semente,
pelas pétalas magicas de cores que eu não conheço,
me berram que já desabrocharam.
Minhas flores iluminam essa estação,
com seus arco íris de oito cores.
Uma flor para cada estação.
Andrea Kirkovits

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